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Novo estudo revela por que pastores abandonam o ministério cedo

Um levantamento da Lifeway identificou motivos centrais que ajudam alguns pastores a permanecer no ministério até a aposentadoria e que levam outros a se afastar antes.O abandono ao ministério pastoral é um dos principais dilemas da igreja evangélica contemporânea.

Segundo a pesquisa, apenas 1,1% dos pastores protestantes nos Estados Unidos deixam o púlpito a cada ano, mas a comparação entre ministros em atividade e ex-pastores revelou indicadores consistentes de longevidade ministerial.

O apoio familiar apareceu como decisivo. Pastores que priorizaram a família em momentos de conflito ministerial tiveram 1,7 vez mais probabilidade de permanecer. Em sentido oposto, ressentimento em casa foi citado entre os fatores que contribuíram para a saída antecipada.

Expectativas claras e realistas também se destacaram. Aqueles que receberam perfis honestos da igreja e descrições escritas de funções mostraram probabilidade significativamente maior de continuidade. Já exigências ocultas ou irrealistas surgiram como elementos recorrentes associados a desligamentos mais cedo.

Em declaração ao Christian Today, Scott McConnell, diretor-executivo da Lifeway, afirmou: “Pastorear é um trabalho árduo, mas o que torna o trabalho impossível é quando uma congregação tem visões irrealistas, ocultas ou conflitantes sobre o que o trabalho envolve”. Ele acrescentou: “Uma das coisas mais importantes e amorosas que uma congregação pode fazer é definir honesta e realisticamente o trabalho do pastor”.

Entre os recursos institucionais associados à permanência, o estudo citou aconselhamento, processos disciplinares claros e períodos sabáticos. No conjunto de fatores negativos mais fortes, apareceram conflitos sérios, especialmente de natureza política, e isolamento do líder.

O relatório concluiu que humildade, liderança compartilhada e unidade congregacional estão entre os elementos essenciais para a longevidade pastoral.

Fonte: clique aqui.

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