Presidente do Banco do Brasil durante o governo Jair Bolsonaro (PL), o economista Rubem Novaes está se filiando ao partido Novo. Ele disse ao Painel que está preenchendo a ficha de filiação nesta sexta-feira (24).
“O pensamento dominante no Novo tem tudo a ver com o meu. É extremamente ético, liberal na economia e moderadamente conservador. Resolvi, pela primeira vez na vida, me filiar a um partido”, afirma Novaes.
Ele diz que aprecia “especialmente a combatividade do Novo em relação à posição autoritária do nosso Supremo Tribunal Federal atualmente”.
Em 2020, o ministro Alexandre de Moraes, do STF, pediu esclarecimentos à gestão de Novaes a respeito do uso das verbas publicitárias do BB em sites acusados de divulgar notícias falsas no âmbito do chamado inquérito das fake news.
O economista afirma que tem outro motivo para a nova empreitada: convencer o ex-ministro Paulo Guedes a também se filiar e se candidatar ao Senado pelo Rio de Janeiro.
“Vivo pedindo que ele se filie ao Novo e saia candidato. E eu não posso pedir a ele e não fazer o mesmo. Também estou me inscrevendo para botar mais pressão no Guedes”, diz ele.
Ele afirma que usa os exemplos de Roberto Campos e Delfim Netto, que tiveram passagens por ministérios e posteriormente fizeram carreiras parlamentares, para tentar convencer o amigo.
“O Guedes não fecha a porta completamente, mas diz que está com projetos na iniciativa privada e que isso dá realização pessoal muito grande a ele”, afirma Novaes, que descarta uma candidatura própria no momento.
Sobre o motivo para não escolher o PL, para o qual Bolsonaro tem levado seus aliados, ele diz que a sigla “é mais misturada”.
“Nem todos os membros do PL tem essa visão que tenho, principalmente em termos de uma economia liberal”, conclui.
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