Historicamente ligadas ao PT, entidades sindicais têm cobrado do governo Lula reajustes salariais e melhorias em outros benefícios. As centrais sindicais também pressionam pela promessa do presidente de uma compensação após a perda da contribuição compulsória. No entanto, em tempos de desequilíbrio fiscal, tais aumentos enfrentam restrições no orçamento. A resposta do Planalto às demandas foi criticada pelos servidores, que ameaçam realizar novas greves em todo o país.
Em todo o país, mais de 30 municípios das cinco regiões têm programações diversas, incluindo shows e protestos. Os atos políticos são organizados pela CUT, Força Sindical, UGT, CTB, NCST, CSB Intersindical e Pública, sob o tema unificado “Por um Brasil mais justo”. Este é o sexto ano consecutivo em que as centrais sindicais comemoram a data de forma unificada, abordando questões como emprego decente, correção da tabela do Imposto de Renda, aposentadoria digna, valorização do serviço público e juros mais baixos.
O “Festival Cultura e Direitos” terá apresentações artísticas e musicais, além de ações de cidadania voltadas à saúde e orientações jurídicas, segurança alimentar, meio ambiente e direitos humanos. Haverá também espaço para recreação infantil.
Depois dos discursos políticos, terá início o Festival Cultura e Direitos. Entre as apresentações confirmadas na cidade estão Paula Lima, Dexter, Afro-X, Pagode dos Meninos e a Bateria Show da Gaviões da Fiel, com área dedicada à recreação infantil e à prestação de serviços.
O tom do discurso de Lula foi dado ontem à noite pelo ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, em pronunciamento em cadeia de rádio e TV. Ele destacou políticas governamentais em prol dos trabalhadores, como geração recorde de empregos com carteira assinada, valorização real do salário mínimo e reforma tributária em negociação. Ele enfatizou a necessidade de lutar contra a precarização do trabalho.
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