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‘Discurso de ódio’ vira arma contra pregação bíblica de pastor

Tem se tornado cada vez mais frequente, em diferentes partes do mundo, a propagação de narrativas que visam controlar a liberdade de pregação bíblica através do “politicamente correto”, algo que é feito mediante acusações maliciosas sob a pecha do “discurso de ódio“.

Wilson Fauber, por exemplo, um pastor e corretor imobiliário residente na Virgínia, Estados Unidos, tem sido vítima desse novo formato de perseguição religiosa desde que resolveu concorrer à Câmara Municipal de Staunton.

Isso porque, seus adversários políticos vasculharam suas redes sociais até anos atrás, a fim de encontrar algo do qual pudessem lhe acusar. Foi assim que acharam uma publicação de 2015, na qual o pastor citou uma passagem bíblica de Levíticos, onde é dito que o homossexualismo é uma abominação para Deus.

Com isso em mãos, os opositores do pastor colocaram em prática a seguinte estratégia: uma vez que estavam cientes de que não conseguiriam ter sucesso na Justiça comum, resolveram apresentar uma denúncia na Associação Nacional de Corretores de Imóveis (NAR), da qual Fauber pertence e possui sua carteira profissional.

O objetivo foi fazer com que o líder evangélico fosse punido sob a alegação de “discurso de ódio” na postagem de 2015, e tudo por causa de uma resolução contida no Código de Ética profissional da NAR, a qual proíbe seus membros de quaisquer atos de discriminação contra pessoas.

“É muito bizarro, de certa forma, mas, à medida que olhamos para o que está acontecendo ao redor do mundo, não é”, lamentou o pastor ao comentar a reação, que basicamente busca lhe atingir não no campo religioso ou da Justiça comum, mas no profissional.

Perseguição

Para o pastor Wilson Fauber, não há dúvidas de que ele está sendo vítima de perseguição religiosa, onde ativistas estão utilizando a narrativa do “discurso de ódio” contra a liberdade de exposição bíblica.

“Certamente tentam silenciar a minha liberdade de expressão”, disse ele, sugerindo que a ideia é fazê-lo se sentir vigiado sobre como pode “publicar estas coisas nas minhas redes sociais ou até falar de certas Escrituras do púlpito.”

Apesar da intolerância e perseguição, o pastor Fauber disse que mesmo que isso lhe custe a carteira de corretor (algo difícil, uma vez que o caso poderá cair na Justiça comum, onde a liberdade de expressão e religiosa são garantidas aos americanos), não deixará de exercer o seu papel sagrado, que é proclamar a Palavra de Deus.

“Não estou arrependido”, disse ele, segundo a CBN News, reiterando a veracidade e o compromisso com a passagem bíblica de Levítico. “Não me envergonho do Evangelho de Jesus Cristo, e continuarei a proclamar corajosamente o Evangelho de Jesus Cristo”, concluiu.

Fonte: clique aqui.

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