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Desejo homossexual também é pecado? Pastores explicam

O reverendo Ageu Magalhães usou as redes sociais para publicar uma reflexão sobre o ensino das Escrituras a respeito da sexualidade, afirmando que o desejo homossexual é pecado.

Ageu Magalhães, um dos mais contundentes pastores presbiterianos nas redes sociais, explicou seu posicionamento sobre o tema afirmando que “o desejo homossexual é pecado” porque entende que a Bíblia aponta nessa direção.

“O décimo mandamento – ‘não cobiçarás’ (Êx 20.7) nos ensina que a cobiça é um desejo interno, condenado por Deus. Não se trata apenas de um ato externo, mas de um desejo impuro que, por si só, já constitui pecado. Além disso, o salmista Davi declara: ‘Não porei coisa injusta diante dos meus olhos…’ (Sl 101.3), indicando que o pecado pode começar nos olhos e nos pensamentos, antes de se manifestar em ações. Jesus reforça essa ideia ao afirmar que o simples ato de olhar para uma mulher com intenção sexual já configura adultério no coração (Mt 5.28). Ou seja, o pecado começa no desejo, não apenas no ato”, argumentou Magalhães.

Em sua elaboração teológica, o pastor citou um dos principais textos do Novo Testamento que formam a doutrina a respeito das práticas sexuais reprovadas: “Deus valoriza o estado interno do coração, não apenas as ações visíveis. Paulo, em sua carta aos Romanos, também enfatiza que Deus entregou os homens e mulheres idólatras a paixões vergonhosas, e essas paixões, por si só, já são pecaminosas, precedendo os atos homossexuais (Rm 1.26-27)”.

Ageu pontuou que “pecados heterossexuais e homossexuais são diferentes”, pois “enquanto um desejo heterossexual dentro do casamento não é pecado, o desejo homossexual, mesmo num relacionamento, continua sendo pecado, pois a relação entre homem e mulher foi criada e aprovada por Deus, mas o relacionamento homossexual é condenado”, concluiu.

Doutrina

O pastor Milton Junior, da Igreja Presbiteriana da Praia do Canto, em Vitória (ES), também usou as redes sociais para endossar o argumento de Ageu Magalhães destacando a doutrina da denominação.

“Diante de declarações acerca deste tema expostas em rede social é importante saber que há posicionamento oficial da IPB sobre o assunto”, escreveu o pastor na legenda de um carrossel com o conteúdo de uma manifestação do Supremo Concílio presbiteriano em 2022 sobre o assunto.

“A IPB não tem sua identidade confessional refletida em indivíduos e suas ilações”, diz trecho do documento, que também afirma categoricamente que “é incompatível com o ensino bíblico este conceito de que ‘o desejo homossexual não se configura como pecado, a não ser que seja levado ao ato sexual efetivo’”, encerrou.

Fonte: clique aqui.

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