As Cozinhas Solidárias do MTST não oferecem apenas comida. Elas são um espaço de acolhimento, onde as pessoas podem compartilhar suas histórias, angústias e esperanças.
Em meio ao caos da enchente histórica que assola Porto Alegre, as Cozinhas Solidárias do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) alimenta milhares de pessoas todos os dias. Surgidas na pandemia, as cozinhas se transformaram em um verdadeiro refúgio para milhares de pessoas que perderam suas casas e meios de subsistência.
Com a chegada da enchente, a demanda por refeições disparou. A Cozinha Solidária da Azenha, que antes servia 350 refeições por dia, viu sua produção multiplicada por dez. Para atender à essa necessidade, uma segunda unidade foi aberta na Escola Especial para Surdos Frei Pacífico, no bairro Santo Antônio. Juntas, as cozinhas distribuem cerca de 4 mil refeições diariamente, alimentando não apenas os desabrigados, mas também suas famílias e amigos que se refugiaram em casas de parentes e amigos.
As Cozinhas Solidárias do MTST não oferecem apenas comida. Elas são um espaço de acolhimento, onde as pessoas podem compartilhar suas histórias, angústias e esperanças. Os voluntários do MTST oferecem apoio psicológico e social, além de ajudar na busca por moradia e outros serviços essenciais.
O MTST é um movimento social que luta por moradia digna para todos. A enchente em Porto Alegre expôs a fragilidade do sistema habitacional brasileiro, com milhares de pessoas perdendo suas casas de forma repentina. O movimento cobra das autoridades medidas urgentes para garantir moradia digna para as vítimas da enchente e para prevenir novas tragédias.
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