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Asaph Borba critica luxo e valores exigidos por pregadores evangélicos

Cantor

Com 50 anos dedicados ao serviço ministerial, Asaph revelou que nunca estipulou um cachê fixo para suas ministrações

Veterano no cenário da música cristã, o cantor e compositor Asaph Borba usou suas redes sociais para comentar uma das questões mais debatidas dentro das igrejas evangélicas: deve-se cobrar para pregar ou cantar em eventos religiosos? Em um vídeo publicado no Instagram, o artista desabafou e compartilhou sua visão baseada em meio século de ministério.

“Todos os dias, me fazem essa pergunta, vem de algum pastor, de alguma igreja. Esse é um tema que tem gerado questionamentos entre os irmãos, especialmente diante de alguns cenários e relatos que estão sendo reportados a mim”, iniciou Asaph, ao justificar sua motivação para se pronunciar publicamente.

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Com 50 anos dedicados ao serviço ministerial, Asaph revelou que nunca estipulou um cachê fixo para suas ministrações.  “Eu nunca cobrei um valor definido para ministrar em lugar nenhum. Pelo contrário, eu vivo com o que Deus manda”, afirmou, demonstrando convicção em um estilo de vida guiado pela fé e confiança divina.

“De graça recebei, de graça dai”: a base de sua fé

O cantor destacou que sua postura está ancorada em princípios bíblicos. Citando as palavras de Jesus, “De graça recebestes, de graça dai”, ele defendeu que essa deveria ser a mentalidade de todos os que se dedicam ao ministério da Palavra. “O verdadeiro servo de Deus deve depender do Senhor, e não colocar um preço em sua entrega. A fé precisa vir antes da conta bancária”, afirmou.

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Apesar da defesa de uma postura mais simples, Asaph deixou claro que não é contra os investimentos necessários à realização de eventos. “Existe uma diferença importante: retiros, congressos e conferências têm custos naturais. Aluguéis, estrutura, logística — tudo isso precisa ser financiado, e isso é legítimo diante de Deus”, explicou.

Crítica aos exageros e ao “luxo disfarçado de ministério”

O ponto mais direto de seu pronunciamento veio quando abordou o que chamou de “excessos cada vez mais comuns”. Sem citar nomes, Asaph criticou líderes e artistas que, segundo ele, exigem estruturas luxuosas para participar de eventos, desvirtuando o verdadeiro propósito da missão cristã.

“Infelizmente, muitos ministros têm condicionado sua presença a exigências que não condizem com o evangelho. Isso não tem a ver com a fé, mas com manter um padrão de vida elevado às custas da igreja. Isso não é ministério, é negócio”, alertou.

Asaph encerrou o vídeo reafirmando sua decisão de continuar vivendo pela fé. “Mais do que um salário, eu tenho experimentado o cuidado de Deus. Ele sustentou minha família, minha casa e meu ministério por 50 anos. Isso vale mais do que qualquer contrato.”



Fonte: clique aqui.

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