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Alunos reprovam trans em vestiário e passam a ser investigados

Três adolescentes da Stone Bridge High School, localizada no Condado de Loudoun, no estado da Virgínia (EUA), estão sendo formalmente investigados por suposto assédio sexual após manifestarem desconforto com a presença de uma colega que se identifica como homem utilizando o vestiário masculino da escola.

O caso ocorreu após uma aula de educação física e ganhou repercussão nacional. Segundo familiares, os estudantes apenas expressaram surpresa e desconforto com a situação, sendo posteriormente alvos de uma apuração disciplinar.

De acordo com relatos, a estudante teria gravado uma conversa dos adolescentes sem consentimento e o áudio foi utilizado como base para iniciar o processo investigativo. Um dos pais afirmou que seu filho, de 15 anos, apenas “fez uma pergunta diante de algo que o incomodou”.

A situação motivou o governador da Virgínia, Glenn Youngkin (Partido Republicano), a solicitar uma investigação formal ao procurador-geral do estado. Em declaração pública, Youngkin afirmou: “É inadmissível que estudantes que expressam preocupações legítimas sobre privacidade sejam tratados como infratores”.

A defesa dos adolescentes está sendo conduzida pelo Founding Freedoms Law Center, organização jurídica vinculada ao Family Foundation. Em nota, o centro argumenta que os jovens foram injustamente investigados por manifestarem dúvidas legítimas diante de uma situação inesperada e não esclarecida previamente.

O episódio repercutiu também no meio religioso. Para o pastor Roberto Cruvinel, da Assembleia de Deus IEB, em Barueri (SP), o caso revela um “choque de valores e princípios”. Ele declarou: “Nós cristãos vamos evocar o direito constitucional da liberdade de expressão e de liberdade religiosa. A Bíblia sagrada diz em Isaías 5:20: ‘Ai dos que ao mal chamam bem e ao bem, mal!’”.

Segundo Cruvinel, é necessário preservar a coerência entre o sexo biológico e o uso de espaços como banheiros e vestiários: “Do ponto de vista social, é temerário um homem biológico usar o banheiro feminino e uma mulher biológica usar o banheiro masculino”.

Na análise do sociólogo Thiago Cortês, o caso vai além de uma situação escolar específica. “Mais do que uma situação isolada, a notícia vem ressaltar que estamos diante de um processo profundo de inversão de valores, no qual a realidade objetiva, nesse caso, a diferença biológica entre os sexos, cede espaço à imposição ideológica.” Para ele, as escolas estariam se tornando “laboratórios de reengenharia cultural”.

Cortês afirmou ainda: “Impor normas ideológicas sobre sexualidade e identidade sem espaço para o contraditório, especialmente dentro das escolas, é uma forma de autoritarismo disfarçado de progresso”.

No Brasil, o debate sobre o uso de banheiros e vestiários conforme o sexo biológico também está em pauta no Congresso Nacional. Desde março de 2023, tramita na Câmara dos Deputados o Projeto de Lei 1601/23, que propõe regulamentar o uso desses espaços com base no sexo biológico do indivíduo.

O texto teve parecer favorável na Comissão de Educação, mas encontra-se desde agosto de 2024 parado na Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ), de acordo com informações da revista Comunhão.

Fonte: clique aqui.

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