Uma das atividades mais comuns nas igrejas evangélicas são os pequenos grupos, algo que foi alvo de um estudo realizado pela Lifeway Research, a fim de demonstrar qual é o real impacto causado por essas iniciativas nas igrejas.
De acordo com o levantamento, os pequenos grupos não concorrem com as atividades principais das igrejas, como os cultos geralmente realizados aos domingos. Pelo contrário, eles somam força quanto ao incentivo de participação nas celebrações congregacionais.
“O envolvimento no culto e em pequenos grupos não está em competição. Estudos mostraram que a participação em estudos bíblicos em andamento reforça a frequência ao culto”, disse Scott McConnell, diretor executivo da Lifeway Research.
Para 46% dos líderes religiosos, o propósito maior dos pequenos grupos é o estudo da Bíblia sagrada, enquanto 16% é para capacitar membros e 12% acreditam que é para a comunhão.
O fator mais relevante, em geral, é que as reuniões também conhecidas como “células” ou “grupos de vida” e “escola dominical” corroboram fortemente para a unidade das igrejas, dando a elas maior fortalecimento espiritual e comunitário.
“Quanto maior a porcentagem de uma igreja de participantes do culto de fim de semana envolvidos em um pequeno grupo, classe da Escola Dominical ou grupo semelhante, maior a probabilidade de crescimento da frequência ao culto em um período de 5 anos”, disse McConnell.
Discipulado
Outro grande efeito produzido pelos pequenos grupos das igrejas é o discipulado. Isto é, a capacidade de reproduzir seguidores fiéis a Jesus Cristo, algo que se baseia o maior foco das células, que é o estudo bíblico.
“Os líderes dos ministérios de grupos de adultos priorizam o estudo da Bíblia, os relacionamentos e o discipulado intencional como objetivos dos grupos em andamento”, explica McConnell, segundo o Baptist Press.
O diretor executivo da Lifeway Research, por fim, conclui ressaltando a importância das igrejas investirem nesse tipo de atividade. “As igrejas seriam sábias em encorajar fortemente os grupos a permanecerem de pequeno a médio porte”, disse ele.
Para McConnell, o pequeno grupo deve ter como essência uma quantidade limitada de membros. “É mais fácil recrutar novos líderes de grupo porque grupos maiores são intimidantes para liderar. O discipulado acontece melhor dentro de um grupo menor de pessoas”, conclui. Veja também:
Pequenas igrejas e pastores próximos dos fiéis evangelizam mais, diz estudo
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