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Pastor articula apoio à candidata do PT, desafia CONFRADESP e revolta evangélicos

A Igreja Assembleia de Deus, Ministério Ferreira, na cidade de Embu das Artes – SP, declarou apoio à candidatura de Rosângela Santos, candidata do PT para a prefeitura da cidade. Alinhada com o presidente Lula e com os valores da esquerda, Rosângela é filiada ao PT desde 2003 e é apontada no site do partido como militante de movimentos pró-moradia.

Nesta segunda-feira (03/06), Rosângela Santos publicou em suas redes sociais um vídeo em que aparece ao lado do pastor José Martins, Chico Brito e o pastor Jair Eufrásio, que representam o Ministério AD Ferreira. Em nome do presidente, pastor Levi Libarino, os pastores anunciaram o apoio da igreja à candidatura de Rosângela. O encontro foi articulado pelo pastor Nicodemos Alves, que desempenha o papel de articulador político no ministério.

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Rosangela com Lula – @Reprodução

No entanto, o vídeo com o apoio da igreja à candidata causou um enorme mal-estar dentro da CGADB (Convenção Geral das Assembleias de Deus no Brasil) e da CONFRADESP (Convenção Fraternal das Assembleias de Deus no Estado de São Paulo), convenções nacional e estadual às quais a igreja é ligada. Essas convenções são conhecidas por seus valores conservadores e alinhamento com a direita. O próprio pastor José Wellington já havia anunciado uma resolução para punir pastores que “defendam, pratiquem ou apoiem” pautas de esquerda.

Apesar das diretrizes das convenções, o pastor Nicodemos Alves assegurou o apoio da Igreja Assembleia de Deus Ministério Ferreira à candidata do PT. A decisão, no entanto, não foi bem recebida por todos os membros da igreja.

Pastor Levi - @Reprodução
Pastor Levi – @Reprodução

O Fuxico Gospel conversou com algumas pessoas que lamentaram a decisão do ministério:

“Fiquei muito surpresa e decepcionada com essa decisão. Sempre vi nossa igreja como um lugar de valores conservadores e alinhados com a direita. Apoiar uma candidata do PT vai contra tudo o que acreditamos.” disse uma irmã sob anonimato.

“Essa decisão foi tomada sem consultar os membros da congregação. Muitas pessoas aqui não concordam com as pautas defendidas pelo PT, e esse apoio pode gerar divisões desnecessárias entre nós.” disse um obreiro.

“Eu entendo que todos têm direito a suas opiniões políticas, mas usar a igreja para apoiar um candidato de esquerda vai contra os princípios que aprendemos aqui. Espero que essa situação seja reconsiderada.” desabafou outra obreira.

Veja o vídeo:

A situação segue causando divisões dentro da igreja e atrai a atenção das convenções estadual e nacional, que aguardam novas evidências para tomar uma posição definitiva sobre o apoio declarado.

Fonte: clique aqui.

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