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morreu pastor que negava ser chamado evangélico

Tony Campolo, um pregador evangelista, professor e escritor de best-sellers, faleceu aos 89 anos na noite da última terça-feira, 19 de novembro.

A informação sobre a morte de Tony Campolo foi compartilhada pela família em sua página no Facebook, esclarecendo que ele “faleceu em sua casa em Bryn Mawr, Pensilvânia […] cercado por sua família e entes queridos”.

“Sua vida foi um testemunho de fé, amor e do poder transformador dos relacionamentos, e sua influência será sentida pelas gerações futuras […] Por mais de seis décadas, como pastor, professor distinto, orador público fascinante e autor prolífico, Tony tocou inúmeras vidas ao redor do mundo com sua mensagem esperançosa de justiça social, amor e reconciliação”, dizia o comunicado.

Em 2017, Tony Campolo se posicionou recusando ser identificado como “evangélico”, e explicou seus motivos: “Nos sentimos desconfortáveis em nos chamarmos como evangélicos, porque o público em geral supõe coisas sobre nós que não são verdadeiras. Não somos favoráveis à pena de morte, não somos a favor da guerra, não odiamos gays e não somos antifeministas”, disse na ocasião.

O movimento do qual fazia parte tem forte identificação com o posicionamento “politicamente correto” e linha política de centro-esquerda. Outros integrantes do mesmo movimento lamentaram sua morte, como Shane Claiborne, um ativista cristão progressista e escritor, que lamentou a partida do “querido amigo e irmão”.

“Tony Campolo tem sido meu parceiro no ministério pelos últimos 20 anos na [Red Letter Christians]. Sentirei muita falta dele, mas sei que há uma festa do outro lado”, escreveu no X.

Vida e ministério

Nascido em 25 de fevereiro de 1935, na Filadélfia, Pensilvânia, Campolo era conhecido por sua pregação carismática, além dos anos trabalhando como professor e ativista social, especialmente entre os necessitados.

Por quase 40 anos, Campolo liderou um grupo conhecido como Evangelical Association for the Promotion of Education, que ele lançou para ajudar a servir comunidades necessitadas. Ele se aposentou de sua posição na organização em 2014.

Em 2007, ele ajudou a fundar um grupo chamado Red Letter Christians, assim chamado porque em algumas versões publicadas da Bíblia, as palavras de Jesus são impressas em tinta vermelha.

O movimento sempre foi alvo de críticas, como as feitas por Mark Tooley, do Instituto sobre Religião e Democracia, que acreditava que o raciocínio do movimento era “destrutivo e perigoso porque implica que toda a Escritura é menos confiável e que indivíduos modernos em uma cultura podem reinterpretar ou rejeitar singularmente o ensino ético cristão histórico sem o conselho da Igreja universal”.

Campolo gerou polêmica por algumas das posições ideológicas que assumiu nos últimos anos, incluindo sua crença de que as igrejas deveriam aceitar totalmente uniões entre pessoas do mesmo sexo.

Ele deixou a esposa, Peggy, com quem foi casado por mais de 65 anos, dois filhos, quatro netos e três bisnetos, de acordo com informações do portal The Christian Post.

Fonte: clique aqui.

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