O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) recebeu, neste sábado (6/4), sindicalistas e representantes da sociedade civil na Granja do Torto, uma das residências oficiais da Presidência da República, em Brasília. Entre os presentes, estavam representantes da Federação Única dos Petroleiros (FUP).
Segundo o ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Márcio Macêdo, não foram tratados assuntos relativos à Petrobras durante o encontro. A reunião ocorreu em meio à crise envolvendo o comando da estatal.
“Tratou-se da necessidade de fortalecer o conteúdo nacional, discutir o papel social da Petrobras, os investimentos do fundo da Petrobras, mas não foi tratado nada em relação a mudanças na Petrobras ou conflitos lá”, disse Macedo.
Na última semana, a entidade que representa os petroleiros divulgou nota para criticar o que chamou de “processo de espancamento público” do presidente da Petrobras, Jean Paul Prates.
“A FUP reconhece a atuação da gestão Prates em busca do fortalecimento da Petrobrás como promotora de investimentos, capazes de contribuir para a geração de emprego e renda dos brasileiros. A FUP destaca que o presidente da Petrobrás restabeleceu o diálogo com a categoria petroleira e promoveu o início da implementação de uma nova e importante política de melhoria das condições de vida do trabalhador brasileiro, como o fim da nociva política de preço de paridade de importação (PPI).”
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Os representantes da Central Única dos Trabalhadores (CUT), da Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (Contag), do Movimento dos Trabalhadores Rurais sem Terra (MST), dos Evangélicos pela Democracia, dos Católicos pela Democracia, dos Juristas pela Democracia, da pastoral da Confederação Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e da União Nacional dos Estudantes (UNE) também participaram da agenda com Lula.
O ministro da Secretaria de Comunicação, Paulo Pimenta, estava presente.
O atual presidente da estatal, Jean Paul Prates, está balançando no comando. O líder da estatal tem entre seus opositores mais notórios os ministros Alexandre Silveira, das Minas e Energia, e Rui Costa, da Casa Civil. Nas últimas semanas, contudo, o fogo amigo contra Prates se intensificou.
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