Ibovespa Ao Vivo: Confira o que movimenta Bolsa, Dólar e Juros nesta terça

O Morgan Stanley destaca no resultado do 4T23 da Anima (ANIM3) a grande expansão da margem e superação do Ebitda, embora a alavancagem tenha diminuído em linha com a estimativa compensada por um fluxo de caixa abaixo da expectativa. O banco tem recomendação overweight para a Anima, com preço-alvo de R$ 6,50/ação.

• Dólar para 2024: R$ 4,95 (igual à semana passada)
• Dólar para 2025: R$ 5,00 (sem alterações)
• Dólar para 2026: R$ 5,03 (menor que os R$ 5,04 da semana passada)
• Dólar para 2027: R$ 5,07 (menor que os R$ 5,10 da semana anterior)

• PIB para 2024: 1,85% (de 1,80% do relatório anterior)
• PIB para 2025: 2,00% (sem mudanças)
• PIB para 2026: 2,00% (igual à semana passada)
• PIB para 2027: 2,00% (sem mudanças)

O Bradesco BBI avalia que a desvalorização da moeda argentina em 2023 resultou em um impacto pontual (e não caixa) de R$ 1,5 bilhão, integralmente contabilizado no 4T23, explicando a perda de resultados. O banco mantém recomendação neutra para a Minerva (BEEF3), com preço-alvo de R$ 16/ação.

• Selic para 2024: 9,00% (sem mudanças)
• Selic para 2025: 8,50% (igual à semana passada)
• Selic para 2026: 8,50% (o mesmo do último boletim)
• Selic para 2027: 8,50% (sem alterações)

• IPCA para 2024: 3,75% de 3,79% da semana passada
• IPCA para 2025: 3,51% de 3,52% do relatório anterior
• IPCA para 2026: 3,50% (o mesmo da semana anterior)
• IPCA para 2027: 3,50% (sem alterações)

“O projeto da Vale prevê o desenvolvimento de uma inovadora unidade industrial de briquetes de minério de ferro nos EUA, a primeira no mundo a aplicar o processo patenteado de aglomeração a frio de briquetes para a rota de redução direta”, afirmou a companhia.

A Rumo (RAIL3) celebrou acordo vinculante com a Embraport, uma companhia parte da DP World Group, para implementação de um novo terminal portuário para elevação de grãos e fertilizantes no Porto de Santos. O investimento previsto é de R$ 2,5 bilhões.

“Na conjuntura internacional, o cenário desinflacionário se mostra mais incerto, em função de um contexto de atividade resiliente nos Estados Unidos e seu impacto nas condições financeiras globais. Além disso, os impactos da política monetária sobre a atividade e a inflação também geram incerteza na velocidade da desinflação em diversos países.” Sobre o Brasil, diz que observa comportamento “benigno de alimentos e bens industriais”. Por outro lado, em função da atividade resiliente e das últimas divulgações, “surgem dúvidas na velocidade de desinflação de serviços”. “O Comitê notou que um processo desinflacionário mais lento, tanto domesticamente quanto globalmente, não constitui o cenário-base, mas foi incorporado como fonte de incerteza. Esse aumento de incerteza prescreve cautela na condução da política monetária.”

“O cenário-base de inflação e atividade econômica não divergiu substancialmente do que se previa. Nota-se resiliência na atividade com dinamismo no mercado de trabalho. Tanto a renda quanto o crédito têm se comportado de forma a atenuar a desaceleração da atividade no período recente, sustentando a visão de que o cenário segue sendo de desaceleração gradual”, destaca a ata. “Dada a dificuldade de uma conclusão assertiva sobre as defasagens entre o mercado de trabalho e a atividade econômica, o Comitê seguirá acompanhando os dados em profundidade.”

O JPMorgan revisou estimativas para baixo e vê catalisadores limitados para a Totvs (TOTS3) nos próximos trimestres.

Assim, em março o fluxo estrangeiro está negativo em R$ 4,84 bilhões. Já no ano, o saldo líquido acumulado no mercado secundário está negativo em R$ 22,19 bilhões.

“O cenário-base não se alterou substancialmente, mas, com as incertezas do cenário, julgou-se apropriado ter maior flexibilidade de política monetária. Ainda que a comunicação já contivesse uma condicionalidade embutida, avaliou-se que não trazia a flexibilidade requerida. Além disso, argumentou-se que uma retirada tardia, possivelmente vista como uma promessa não cumprida, deveria ser evitada porque poderia ter impacto sobre a credibilidade futura da comunicação e provocar volatilidade excessiva. Após todos os argumentos, o Comitê unanimemente concluiu que o cenário mais incerto reduzia o benefício da sinalização futura e elevava seus custos.”

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, tem encontro marcado nesta manhã de terça com governadores do Sudeste e Sul para tratar das dívidas dos estados com a União. O ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, e o secretário do Tesouro Nacional, Rogério Ceron, também vão participar da reunião.

“Tal alteração (do guidance) reflete tão somente uma análise de custo-benefício da utilização desse instrumento adicional de política monetária”, afirmou a ata acrescentado: “Tal avaliação levou o Comitê a comunicar que antecipava uma redução de mesma magnitude na próxima reunião, reforçando que a alteração na comunicação se dava por uma mudança na incerteza e não no cenário-base.”

“Alguns membros argumentaram ainda que, se a incerteza prospectiva permanecer elevada no futuro, um ritmo mais lento de distensão monetária pode revelar-se apropriado, para qualquer taxa terminal que se deseje atingir. O Comitê manteve, unanimemente, que a taxa de juros e sua respectiva trajetória serão aquelas necessárias para a convergência da inflação para a meta no horizonte relevante de política monetária.”

Os preços do petróleo operam com leves perdas após ganho da véspera, com expectativas de uma oferta mais restrita, impulsionada pelos cortes de produção russos e pelos ataques às refinarias russas. As cotações do minério de ferro na China fecharam no vermelho, em meio ao crescente sentimento de aversão ao risco, uma vez que os fundamentos do principal ingrediente da siderurgia permaneceram desfavoráveis ​​e o consumo de aço downstream na China, principal consumidor, decepcionou o mercado. O minério de ferro de referência SZZFJ4 de abril na Bolsa de Cingapura caiu 4,34%, para US$ 103,85 a tonelada.

• Petróleo WTI, -0,05%, a US$ 81,91 o barril
• Petróleo Brent, -0,10%, a US$ 86,66 o barril
• Minério de ferro negociado na bolsa de Dalian teve queda de 3,72%, a 814,50 iuanes, o equivalente a US$ 112,84

“O Comitê reforça a necessidade de perseverar com uma política monetária contracionista até que se consolide não apenas o processo de desinflação como também a ancoragem das expectativas em torno de suas metas”, diz a ata.

Os mercados europeus operam sem direção definida, enquanto os investidores continuam a ponderar as decisões políticas dos bancos centrais da semana passada na Europa e nos EUA.

• FTSE 100 (Reino Unido): +0,02%
• DAX (Alemanha): +0,48%
• CAC 40 (França): +0,14%
• FTSE MIB (Itália): +0,33%
• STOXX 600: +0,05%

Isso, segundo a ata, decorre, em especial, dos componentes mais sensíveis à política monetária e à atividade econômica, das expectativas de inflação, em particular daquelas de maior prazo, de suas projeções de inflação, do hiato do produto e do balanço de riscos.

Os mercados asiáticos fecharam sem direção única, com alguns mercados sustentados por ações de chips e do setor imobiliário. Na China continental, o índice Xangai Composto subiu 0,17%, a 3.031,48 pontos, um dia após o presidente do banco central chinês (PBoC), Pan Gongsheng, apontar “alguns sinais positivos” no mercado imobiliário. Também em reação ao comentário, o Hang Seng teve alta de 0,88% em Hong Kong, a 16.618,32 pontos, em meio ao bom desempenho das incorporadoras Country Garden (+2%) e Sunac China (+1,75%). Em Tóquio, o japonês Nikkei ficou praticamente estável hoje, com baixa marginal de 0,04%, a 40.398,03 pontos, à medida que o avanço em ações ligadas a semicondutores compensaram quedas em ações de bancos e da indústria ferroviária.

• Shanghai SE (China), +0,17%
• Nikkei (Japão): -0,04%
• Hang Seng Index (Hong Kong): +0,88%
• Kospi (Coreia do Sul): +0,71%
• ASX 200 (Austrália): -0,41%

Os índices futuros dos EUA sobem nesta manhã, depois que os principais índices fizeram uma pausa em sua recuperação. Os três principais índices terminaram a segunda-feira em baixa. O Dow caiu 0,4%, enquanto o S&P 500 e Nasdaq Composto caíram cerca de 0,3% cada. Os recuos surgiram na sequência dos fortes ganhos da semana passada, durante os quais os índices atingiram novos níveis máximos de fechamento.

Varejista divulgou prejuízo bilionário; um ano antes, as perdas foram de R$ 163 milhões.

Na terceiro leitura de março, três dos sete componentes do IPC-Fipe perderam força ante o período anterior: Habitação, Transportes, e Saúde, enquanto Vestuário caiu em ritmo mais intenso.

O IPC-S da terceira quadrissemana de março de 2024 variou 0,22% e acumula alta de 3,05% nos últimos 12 meses. Seis das sete capitais pesquisadas registraram decréscimo em suas taxas de variação.

“O Comitê avalia que o cenário-base não se alterou substancialmente. Em função da elevação da incerteza e da consequente necessidade de maior flexibilidade na condução da política monetária, os membros do Comitê, unanimemente, optaram por comunicar que anteveem, em se confirmando o cenário esperado, redução de mesma magnitude na próxima reunião. O Comitê avalia que essa é a condução apropriada para manter a política monetária contracionista necessária para o processo desinflacionário.”

O Índice de Confiança da Indústria (ICI) do FGV IBRE caiu 0,9 ponto em março, para 96,5 pontos. Em médias móveis trimestrais, o índice avançou 0,3 ponto, para 97,1 pontos.

Os índices futuros dos EUA operam em alta, após queda da véspera e antes da divulgação de mais dados econômicos. Os dados de confiança do consumidor de março serão divulgados pela manhã. As encomendas de bens duravéis e o índice manufatura do Fed de Richmond também fornecerão informações sobre a saúde do setor industrial americano.
No Brasil, investidores aguardam pela divulgação da ata da última reunião do Copom, que pode fornecer mais detalhes sobre os rumos dos juros no País. Além da minuta, a agenda de hoje conta com o IPCA-15 de março e o Boletim Focus. Do lado político, Fernando Haddad, ministro da Fazenda, se reúne com com governadores do Sudeste e Sul para tratar dívidas bilionárias dos estados com a União.

Os investidores em Wall Street operaram montados na cautela, aguardando importantes dados econômicos nesta semana: PIB do 4T23 na quinta (28) e PCE (inflação de consumo pessoal, a preferida do Fed) na sexta (29). Sam Stovall, estrategista-chefe de investimentos da CFRA Research, observa que as ações ficaram caras, com o S&P sendo negociado agora com um prêmio de 33% em relação ao seu índice preço/lucro médio nos últimos 20 anos. “Estamos saindo de uma alta pós-FOMC”, disse à CNBC. “O mercado está ficando cada vez mais vulnerável a um declínio ou a uma retração nos preços.” A reação do mercado aos indicadores será determinada na segunda-feira seguinte, devido ao feriado da Sexta-Feira Santa. Stovall espera que os investidores tenham uma resposta silenciosa aos dados do PCE, especialmente depois de já terem reagido às últimas leituras do índice de preços ao consumidor e do índice de preços ao produtor. “É como deixar cair uma bola de pingue-pongue sobre uma mesa, o primeiro salto é o maior. Quando o PCE finalmente sai, é tipo, ok, já estive lá, fiz isso. Acho que os investidores estão menos preocupados com o que isso dirá. Não há nada que eu possa ver no horizonte que possa alterar as expectativas atuais dos investidores”.

O dólar interrompeu uma sequência de duas altas diante do real, em movimento semelhante ao da divisa norte-americana na comparação com as principais moedas do mundo, com o DXY em perdas de 0,21%. O câmbio apresentou um movimento de cautela, à espera dos dados que serão divulgados nesta semana, tanto no Brasil, quanto nos EUA.

• Venda: R$ 4,973
• Compra: R$ 4,973
• Mínima: R$ 4,972
• Máxima: R$ 5,006

Maiores baixas

Maiores altas

Mais negociadas

• Máxima: 127.224,32
• Mínima: 126.750,47
• Diferença para a abertura: -95,63 pontos
• Volume: R$ 16,80 bilhões

Confira a evolução do IBOV durante a semana, mês e ano:

• Segunda-feira (25): -0,08%
• Semana: -0,08%
• Março: -1,62%
• 1T24: -5,41%
• 2024: -5,41%