A defesa de Raul Ferreira Pelegrin, 41 anos, informou que a morte dele, na madrugada de sexta-feira (5/4), ocorreu por complicações de uma pneumonia que levaram a uma sepse (infecção generalizada).
O homem estava preso desde o último dia 14, acusado de cortar a corda de segurança de Mayk Gustavo da Silva, que limpava a fachada do prédio em que Raul morava, em Curitiba (PR).
Ele começou a apresentar dificuldades respiratórias graves na quinta-feira (4/4), pouco depois de o Tribunal de Justiça do Paraná manter sua prisão preventiva. Raul foi encaminhado para o Hospital Angelina Caron na mesma noite, mas não resistiu e morreu poucas horas depois.
Os advogados de Raul lamentaram a morte. “As prisões são muito frias, e ele tinha uma saúde debilitada, era um homem muito adicto (pessoa que tem dependência química)”, afirmou o advogado Cláudio Dalledone Júnior.
A defesa havia pedido habeas corpus em 21 de março, que foi indeferido pelo desembargador Sergio Luiz Patitucci.
O argumento dos advogados era de que Pelegrin havia agido por consequência de sua dependência química e que precisava ser “internado em uma clínica particular para tratamento especializado”. A Justiça, porém, entendeu que a desintoxicação deveria ocorrer na prisão.
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Raul Pelegrin havia sido acusado pelo Ministério Público do Paraná (MP-PR) de tentativa de homicídio. Empresário, ele morava na cobertura do prédio no qual o trabalhador limpava a janela.
Mayk estava a uma altura de 18 metros. Ele revelou que não sabia por que a corda tinha arrebentado até aterrissar no solo, quando foi informado pelo supervisor, que testemunhou todo o crime, do que tinha acontecido. Pelegrin acabou preso em flagrante.
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