Um dado recente do Banco Central apontou que 5 milhões de beneficiários do principal programa assistencial do governo brasileiro estão usando parte do valor recebido todos os meses para apostar nas “bets”, casas de aposta online que dominaram o mercado.
Diante desse cenário, o pastor Marco Feliciano (PL-SP) relembrou sua antiga luta contra a legalização de jogos de aposta no Brasil: “Existe um ditado que diz ‘quem avisa amigo é’; e eu avisei que a liberação do jogo no Brasil seria um flagelo que atingiria grande parte da população. A profecia está se materializando”, escreveu o deputado federal.
Feliciano citou a “manifesta preocupação” do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, com o assunto: “Estão gastando parte do benefício concedido pelo governo com jogos, tirando parte importante da alimentação dos filhos para engordar casas de apostas”.
Nesse contexto de exploração da miséria, o pastor e deputado federal lembrou que o atual governante do país historicamente adotou postura favorável aos jogos, mas diante da atual crise das “bets”, tem feito discursos demagógicos:
“Lula, em entrevista no exterior, reclamou […] que as residências estão se transformando em cassinos com o simples uso de um aparelho celular. Isso é a extrema cara de pau de um líder que sempre apoiou a liberação dos jogos de azar com a sua sanha arrecadatória, que nunca usou a força de seu partido no Congresso para impedir aprovação de meios inglórios de pôr a mão no bolso, inclusive dos mais pobres”, protestou Feliciano.
O pastor finalizou seu artigo no Pleno News pontuando que a bancada evangélica lutou com “todas as forças para impedir a liberação do jogo, e agora nos resta lutar mais ainda para reverter esse quadro lamentável, que sangra as parcas economias do cidadão, vítima desse maldito vício”.
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