Técnico do Inter dá mérito ao Juventude, mas diz que time merecia melhor sorte. Sobre pênalti-cavadinha de Robert Renan, surpresa
“Foi doloroso não dar ao torcedor a alegria de ir à final”.
Foi assim que um cabisbaixo Eduardo Coudet iniciou a sua entrevista após a derrota nos pênaltis do Internacional para o Juventude. Ele não escondia a decepção de, diante de 40.008 torcedores que compareceram numa segunda-feira à noite, ver o time, pelo terceiro ano seguido, não chegar na final do Estadual.
Neste 1 a 1 no tempo normal e queda de 6 a 5 nas penalidades, Coudet disse que o Internacional mere ia melhor sorte.
“O primeiro tempo foi acelerado. O rival teve seus méritos e encaixou bem o seu jogo e não nos deixou produzir. No segundo tempo, saímos bem e empatamos. Perdemos a chance para virar. Porém, ficamos com um a menos (Maurício foi expulso) e, nos pênaltis, perdemos. Mas acho que fomos melhores nos dois jogos contra o Juventude”, que lamentou a ausência de alguns jogadores importantes, como Alario.
Coudet e o pênalti perdido por Robert Renan
O lance que marcará este jogo foi a displicente cobrança de pênalti de Robert Renan, uma cavadinha toda errada que foi no meio do gol e qualquer criança defenderia. Coudet disse que, entre o fim do jogo e a coletiva, não conversou com o jogador de 20 anos e que vai carregar duirante muito tempo o estigma de vilão da eliminação.
“Na lista que passamos nos penaltis ela iria até o sexto homem. E quem viria a seguir, não. Renan foi o sétimo cobrador. Renan é um garoto de 20 anos não falei com ele sobre o motivo de tomar aquela decisão de cobrar em cavadinha”.
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