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Chanceler britânico diz que Israel decidiu retaliar ataque iraniano

Israel decidiu retaliar o Irã após os ataques com mísseis e drones, declarou o ministro das Relações Exteriores do Reino Unido, David Cameron, durante sua visita a Israel nesta quarta-feira (17). Este aviso enfático indica que mais ataques podem estar por vir, aumentando a escalada regional.

Depois dos ataques do Irã na noite de sábado, que envolveram centenas de mísseis e drones, as potências mundiais estão buscando evitar um conflito mais amplo no Oriente Médio. Este foi o primeiro ataque direto do Irã contra Israel após décadas de confrontos indiretos.

Os drones foram lançados pelo Irã em resposta a um suposto ataque aéreo israelense ao complexo de sua embaixada em Damasco em 1º de abril, que resultou na morte de dois generais e dois oficiais iranianos.

Após mais de seis meses de conflito entre Israel e o Hamas, um grupo militante palestino apoiado pelo Irã, os diplomatas estão tentando evitar um confronto direto entre Israel e o Irã.

Embora a maioria dos mísseis e drones iranianos lançados no sábado tenha sido interceptada por Israel e aliados, causando apenas danos menores, Israel afirma que precisa retaliar para manter a credibilidade de seus meios de dissuasão. O Irã declarou que considera o assunto encerrado por enquanto, mas promete retaliar novamente se Israel o fizer.

“Está claro que os israelenses estão decididos a agir”, disse Cameron aos repórteres no início de sua visita a Jerusalém. “Esperamos que eles ajam de forma a contribuir o mínimo possível para a escalada.”

Washington e outros governos ocidentais estão buscando impor novas sanções econômicas contra o Irã para convencer Israel a limitar sua retaliação. Cameron destacou que o Reino Unido deseja ver sanções coordenadas contra o Irã pelo Grupo dos Sete, que se reunirá esta semana na Itália.

“Eles precisam receber uma mensagem clara e inequívoca do G7”, afirmou.

Israel deve discutir sua resposta ao Irã em uma reunião do gabinete de guerra liderada pelo primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, que inclui rivais de centro levados ao governo como um gesto de unidade após os ataques do Hamas a Israel em 7 de outubro.

Washington planeja impor novas sanções contra o programa de mísseis e drones do Irã nos próximos dias, esperando que seus aliados sigam o exemplo, disse o conselheiro de Segurança Nacional Jake Sullivan em comunicado na terça-feira.

Anteriormente, a secretária do Tesouro, Janet Yellen, afirmou que os Estados Unidos usariam sanções e trabalhariam com aliados para continuar a interromper a “atividade maligna e desestabilizadora” do Irã.

O chefe de Política Externa da União Europeia, Josep Borrell, disse em Bruxelas, após uma videoconferência de emergência dos ministros das Relações Exteriores da União Europeia (UE), que alguns Estados-membros pediram que as sanções contra o Irã fossem ampliadas.

Borrell afirmou que a proposta ampliaria um regime de sanções destinado a restringir o fornecimento de drones iranianos para a Rússia, incluindo também o fornecimento de mísseis, e poderia abranger ainda entregas a representantes iranianos no Oriente Médio.

Desde que os combatentes do Hamas desencadearam a guerra em Gaza ao atacar o sul de Israel, resultando na morte de 1.200 pessoas e na captura de 253 reféns, segundo registros israelenses, confrontos também ocorreram entre Israel e grupos alinhados ao Irã no Líbano, Síria, Iêmen e Iraque.

Dentro da Faixa de Gaza, Israel lançou uma ofensiva aérea e terrestre maciça, resultando na morte de quase 34 mil palestinos e deixando milhares de outros presos nos escombros.

Fonte: clique aqui.

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